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COLUNA SECOVI-AL

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Apesar da resistência de algumas pessoas, já vivemos inseridos na cultura digital, e os condomínios refletem essa realidade. Começando pelas portarias virtuais, garagens e demais acessos ao prédio são controlados por meios automatizados. E pasme! Tem economia nisso. Até chegar ao apartamento,  moradores e visitantes acionam uma sequência de botões e sensores que estão ali pra dar segurança  (proteção contra a criminalidade), a preço que cabe em todos os bolsos. Mas o que de fato existe? O custo/benefício compensa mesmo? O analista de sistema Alexandre Plácido explica:

“Hoje há um leque de opção de softwares, programas desenvolvidos para dificultar a entrada de assaltantes no entorno do condomínio – para ser mais preciso, do portão para dentro. Plataformas mais leves, tecnologia fluida e conectividade segura ampliam a segurança das pessoas e dos imóveis. O melhor é o custo relativamente baixo. Não é à toa que a cidade mudou seu cenário urbano: estamos dependentes da automação. Em alguns condomínios nem existe mais porteiro humano, somente virtual, que sai mais barato, e fica ativo 24 horas com a eficiência da biometria digital e radiofrequência.”

Tomando-se como exemplo, um prédio ou condomínio de poucos apartamentos, com apenas uma portaria funcionando o dia inteiro (madrugada adentro) com porteiro humano, se gasta em média de R$ 8 mil por mês somente com folha de pagamento dos quatro profissionais que se revezam nos turnos. Se os condôminos optarem substituir o serviço pela portaria virtual basta que comprem câmeras de videomonitoramento, invistam também na instalação de interfone inteligente (onde cada morador pode ver a imagem de quem aciona o botão do lado externo do prédio) e, complementando o sistema de segurança, faça automação no portão das garagens. O software operado por radiofrequência (RFID) e biometria apresenta maior confiabilidade, pois é quase impossível violar o sistema – esse é um grande diferencial.

O custo dessa automação é bem acessível, sendo paga com folga pela própria economia que se fará ao reduzir a folha. Dependendo do condomínio, pode se reduzir até 60% do custo de folha com porteiros. No caso dos itens que compõem a portaria virtual, só existe o investimento inicial dos equipamentos. A recuperação do investimento pode ocorrer em menos de 12 meses, ou pode ser implementada através de aluguel / comodato, o que permite um acompanhamento e manutenção sem custos adicionais ao longo de todo o tempo de contrato.

O síndico pode puxar o relatório diário emitido pelo sistema, mostrando o controle da movimentação de pessoas e demais ocorrências dentro do condomínio, como assevera o analista de sistemas Alexandre Plácido, acrescentando que no caso das garagens, a segurança de cada veículo é garantida pelo chip de identificação colocado em seu interior (criptografia de 128 bits) de forma que, ao passar pelo portão de  entrada e saída, a solução identifica o veículo, verificando sua permissão de acesso e liberando ou não a passagem através do acionamento automático de cancelas e portões, podendo ser tudo integrado ao sistema de monitoramento, registrando a imagem do momento da passagem do carro. Todos os registros são armazenados na base de dados garantindo efetivo controle de todos os acessos que fizer, inclusive com horário preciso.

A automação também permite rigor no controle do pedestre pela guarita. Existe a alternativa do interfone acoplado às câmeras de videomonitoramento e, ainda, a opção de se instalar um outro recurso tecnológico popularmente conhecido como ‘gaiola de segurança’, onde cada pessoa fica ‘presa’ por alguns segundos (ou o tempo que for necessário) até ser reconhecido e, finalmente, ter a entrada liberada. Suas imagens, a hora, data da entrada e saída ficam armazenados na memória da central que controla o sistema.

Os softwares também podem fazer controle da jornada de trabalho dos funcionários – mesmo quando há dispensa dos porteiros, fica a equipe de serviços gerais. E se o porteiro humano for mantido no cargo, como um reforço a mais nos cuidados preventivos contra violência, existe um programa ante soneca, programado com temporizador. A cada meia hora aparece na tela do computador um código numérico diferente e que deve ser digitado pelo porteiro, como se ele estivesse ‘batendo o ponto’ eletronicamente durante o expediente inteiro. Assim se tem mais segurança de que ele ficou ‘ligado’ em suas atividades de zelar pela defesa da integridade física do condomínio, e consequentemente, dos condôminos.

Segundo Alexandre Plácido, a tecnologia não veio gerar desemprego e sim mudar o perfil das atividades. Muitos profissionais de portaria estão aprendendo a trabalhar nas centrais de videomonitoramento de empresas. Portanto, evoluíram em suas funções. Quem for demitido do condomínio certamente será absorvido pelo mercado de trabalho em novos postos que estão sendo gerados para dar suporte à operacionalidade desse universo virtual que alimenta a prestação de serviço de segurança condominial.