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Coleta seletiva em condomínio

Coleta seletiva em condomínio

Uma garrafa de vidro leva mais de mil anos para se degradar. Um pote de sorvete demora centenas de anos. Já o pneu, leva um tempo indeterminado para decompor. Se, de um lado o consumo desenfreado destes e outros produtos têm produzido lixo em excesso. Do outro, o mundo levantou a bandeira da sustentabilidade.

Reduzir, reciclar e reutilizar são os mandamentos do reaproveitamento de lixo. Neste sentido, um dos caminhos para alcançar o objetivo é a coleta seletiva de resíduos para diminuir o impacto da produção de lixo no meio ambiente. Mas como aplicar no condomínio?

A coleta seletiva é um meio de separação de resíduos através de lixeiras coloridas, que indicam o tipo de material que deve ser colocado em cada uma delas. De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), a Resolução 275 estabelece um padrão de cores: azul – papel e papelão; vermelho – plástico; verde – vidro; amarelo – metal; preto – madeira; laranja – resíduos perigosos; branco – resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; roxo – resíduos radioativos; marrom – resíduos orgânicos; e cinza – resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

Mas em condomínio geralmente são utilizadas apenas cinco lixeiras coletoras para separar os resíduos mais corriqueiramente utilizados na âmbito doméstico – vidro, papel, metal e plástico e resíduos orgânicos.

Para implementar a coleta seletiva em condomínio é preciso elaborar, infraestrutura adequada, um projeto e definir uma equipe responsável. Assim, o primeiro passo é preparar a espaço para armazenamento dos resíduos – é preciso ficar atento a escolha do local e a forma como estes recipientes serão armazenados para evitar doenças e o desconforto do mal cheiro.

“Sem uma infraestrutura apropriada fica inviável a implementação do sistema de coleta seletiva eficiente”, explica a engenheira agrônoma e ambiental Marta Teresa.

O segundo passo é de conscientização coletiva que, na opinião da engenheira ambiental Marta Teresa, “é imprescindível para o funcionamento adequado da coleta seletiva”. Assim, além da escolha dos materiais que serão coletados, também deve haver informação suficiente para que os moradores entendam o motivo da ação e se engajam na manutenção do trabalho – sem a participação em conjunto, a atitude tem maior chance de não ser bem sucedida.

Com local adequado e pessoal sensibilizado em prol do projeto, o terceiro passo é treinamento. Funcionários e condôminos precisam saber como funciona o descarte e qual o papel de cada um no processo. Já há disponível no mercado empresas especializadas que oferecem planejamento e gestão adaptado a cada condomínio.

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