Síndico, uma rotina dinâmica
Síndico de um condomínio de 30 unidades na Ponta Verde há um ano, o administrador Gracindo Lopes Alcântara decidiu atuar na gestão condominial por acreditar que iria ajudar a melhorar a administração do condomínio e a qualidade de convivência entre os moradores.
“Minha formação profissional ajuda bastante na administração do condomínio, mas é preciso ter conhecimento em diversas outras áreas. Saber um pouquinho de tudo – engenharia, contabilidade e até psicologia. Além de ter uma equipe competente para auxiliar na gestão. Isso faz toda a diferença”, comenta Gracindo Alcântara.
Na prática, a rotina do síndico é bem dinâmica. Todos os dias, Gracindo faz uma vistoria no prédio para averiguar as instalações e observar a limpeza das dependências coletivas. O síndico também conversa com os funcionários para atestar a normalidade do condomínio ou verificar se houve alguma ocorrência e, quando necessário, tomar as providências cabíveis. Sem esquecer toda a parte administrativa e burocrática de gerência das obrigações do condomínio.
E em momentos de crise econômica, é impossível não sofrer com a inadimplência de taxa condominial. “Um condomínio sem receita, não paga suas próprias contas. É fundamental que todos os moradores cumpram sua obrigação para manter o bom funcionamento do condomínio. Nós temos uma assessoria de cobrança e jurídica que atua fortemente na tentativa de minimizar a inadimplência para que possamos evitar a via judicial, mas quando não há acordo, recorremos à Justiça sim”.
Gracindo também frisa a importância de ter funcionários qualificados no condomínio. “Através da parceria entre Secovi e Senac, nossos porteiros podem fazer cursos de capacitação para melhorar o desempenho da função e prestar um bom serviço a cada dia.
Ser escolhido como síndico é ter a tarefa de representar legalmente o condomínio é ser responsável por gerir o nosso patrimônio e o alheio. Aquele síndico interessado que entende que a boa gestão do condomínio valoriza o imóvel, acaba promovendo a boa convivência entre os moradores e qualidade de vida no local.
“Não é fácil, não é simples. Mas não é impossível. O síndico interessado estuda, pergunta, pesquisa. Vai a cursos, palestras, eventos. Participa de grupo de síndicos nas redes sociais e sai de casa em plena terça-feira à noite para assistir uma palestra sobre algum aspecto condominial".
19 de agosto de 2017